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Sequenciamento do genoma de peixes Anostomidae: uma conquista da UFS
Data: 02/03/15
Os professores Gabriel de Menezes Yazbeck, do Departamento de Zootecnia da UFSJ, e Rafael Sachetto, do curso de Ciências da Computação, também da Federal de São João del-Rei, coordenaram as pesquisas que resultaram no primeiro sequenciamento completo do genoma mitocondrial da família Anostomidae, a mesma de peixes como os piaus e piaparas.
 
A publicação dos resultados obtidos foi publicada no periódico internacional Mitochondrial DNA. Esses resultados também foram disponibilizados no GenBank, a maior base de dados de sequência de DNA mundial.
 
 
 
Foi obtido um mitogenoma de uma nova espécie de peixe de piracema das bacias brasileiras, o Leporinus piavussu, uma piapara até então identificada de forma equivocada e de grande importância para pesca, criação e repovoamento nos rios da região. A partir dessa pesquisa, que teve apoio da Cemig e da Fapemig, será possível determinar a origem e as relações da localização de peixes e estoques de criação desses animais. Os resultados são de grande impacto para os recentes estudos taxonômicos do grupo e sua conservação, beneficiando também estudos evolutivos da espécie.
 
Participaram da conquista a professora do Departamento de Ciências da Computação, Milene Barbosa Carvalho, o pesquisador de pós-doutorado do Programa de Pós-graduação em Biotecnologia (PPGBiotec), Fausto Moreira Carmo e o bolsista do Laboratório de Recursos Genéticos, José Mauro Ribeiro. O grupo teve o apoio da professora Luciana Lara dos Santos, do Campus Centro-Oeste Dona Lindu (CCO/UFSJ). Os autores participam do GATTACA, grupo interdisciplinar de estudos em Bioinformática.
 
O genoma mitocondrial do peixe apresenta 16.682 pares de base de DNA e 37 genes cuja ordem, função e sequência exata foram determinadas no trabalho. Para isso, foram utilizadas técnicas de sequenciamento de DNA de última geração aliadas a análises bioinformáticas realizadas no cluster de computadores do PPGF/DCNAT, tecnologia capaz de fazer com que máquinas mais simples trabalhem em conjunto, simulando o funcionamento de uma única mais eficiente e poderosa. A pesquisa contou, ainda, com a verificação dos resultados por meio de métodos clássicos de sequenciamento de DNA.
 
Evitando fraudes
 
A descoberta permitirá a aplicação de testes de identificação molecular de pescado, capazes de revelar se o animal é realmente da espécie mencionada no ato da venda. Isso é possível a partir da escolha de uma região específica do DNA mitocondrial, em que se define um marcador molecular conhecido como “código de barras de DNA”, capaz de identificar a espécie a partir de qualquer amostra de material biológico.
 
O professor da PUC-MG, Daniel Cardoso Carvalho, utilizou técnica semelhante para concluir por meio de sua pesquisa que mais de 70% dos filés de surubim vendidos no mercado municipal de Belo Horizonte não eram realmente da espécie alegada. Esse procedimento vem sendo empregado para identificar fraudes no mundo todo, como os célebres casos da venda de embutidos com de carne bovina e suína contaminada por carne de cavalo na Europa.
 
Agora, com o sequenciamento completo, foi possível a confirmação do primeiro código de barras para essa espécie de piapara, que era comumente identificada de forma incorreta na bacia. Será possível também evitar os casos em que espécies semelhantes são cruzadas nas pisciculturas, formando híbridos diferentes daquele desejado pelo consumidor e que prejudicam a conservação desses peixes.
 
Impacto nos estudos da área
 
Segundo o professor Gabriel Yazbeck, um dos autores do trabalho, iniciativas como essa contribuem para o aprofundamento do estudo da classificação das espécies do grupo, a taxonomia, e de suas relações, a filogenia. Ele explica que isso acontece porque o conhecimento dessa sequência completa do genoma mitocondrial permite um rápido desenvolvimento de novos marcadores moleculares, que são regiões informativas específicas da molécula do mtDNA, o DNA mitocondrial.
 
A partir dessas informações, poderão ser escolhidas regiões para estudos de filogeografia, diversidade e estrutura genética de populações, possibilitando a execução de ações de conservação da espécie em ambientes alterados. “A delimitação correta das diferentes espécies de peixes, seus estoques, cardumes e unidades de manejo, desempenham um papel importante no delineamento de políticas e medidas eficientes de conservação”, finaliza Gabriel.
 
Fonte: Assessoria de Comunicação da UFSJ
 
 
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