Idealizado pela Vereadora Lívia Guimarães, com o apoio da Prefeitura, o Projeto de Lei n° 6621, institui a Política Municipal de Práticas Integrativas e Complementares na saúde em São João del-Rei. Em Minas Gerais, somente quatro cidades possuem políticas que visam garantir a utilização dos tratamentos chamados de alternativos, ou complementares, como: homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia, acupuntura e medicina antroposófica. A implantação desta política no município fornece às comunidades carentes, o acesso a essas práticas que facilitam tanto na manutenção da saúde como na recuperação das enfermidades.
O serviço vai ser oferecido aos usuários no Núcleo de Fisioterapia, que funciona na Rua Maria Julia Bufatto, nº 60, Matosinhos, próximo à Ponte do Athletic.
Uma comissão composta por oito membros, envolvendo sociedade civil e governamental, foi criada para elaborar uma proposta de implantação, inclusive com a criação de um conselho consultivo, que irá orientar ações para atender a população, em parceria com a Secretaria de Saúde. Através do conselho, também podem ser incluídas atividades intersetoriais, como aulas de Yoga em escolas da rede municipal ou nas unidades do CRAS, por exemplo.
As práticas complementares e alternativas, quando aliadas ao tratamento tradicional, auxiliam o paciente em seu processo de cura, amenizando dores e diversos efeitos colaterais. Estes tratamentos não possuem contra indicações e nem idade para realização, mas devem ser feitos por profissionais capacitados.
O Centro de Referência em Medicina Antroposófica, é um tratamento complementar que já atua na cidade há algum tempo e com grande eficácia (Rua Armando Carvalho, nº 19 – Tijuco). De acordo com o doutor Paulo Maurício Vieira, coordenador do Centro de Referência, “A Medicina Antroposófica observa o paciente e trata de diversas questões, não apenas a doença. Observamos a pessoa como um todo, o seu comportamento, suas emoções e suas queixas. Com este tipo de tratamento, muitas vezes não é preciso utilizar medicamentos, que podem causar efeitos colaterais indesejados, como por exemplo, os antidepressivos. Não podemos esquecer que o foco da medicina é o ser humano. E as práticas complementares e integrativas humanizam e auxiliam a medicina tradicional”, explica.
A vereadora Lívia Guimarães salientou a importância da implantação de um projeto como este no município. “Com a criação da Política Municipal de Práticas Interativas e Complementares na saúde, será possível manter efetivamente o trabalho que já vem sendo realizado pelo Doutor Paulo Mauricio. O atendimento também será ampliado oferecendo à comunidade novas formas de tratamento,” afirma a vereadora.
A Secretária de Saúde, Miriam Gouvea, afirmou: “As práticas integrativas e complementares na saúde são um ganho para a população, pois além de auxiliar a medicina tradicional na cura das enfermidades, elas também contribuem para a manutenção da saúde”.
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