Saiba como dar continuidade ao trabalho da figura católica na comunidade são-joanense
No dia 04 de outubro, a Igreja Católica celebra o dia de São Francisco de Assis, o santo protetor dos animais e da natureza. A data é marcada por festividades e reflexão a respeito das questões ligadas ao patrono.
Francisco nasceu na cidade de Assis, na Itália, e morreu aos 44 anos. Segundo relatos da Fé Católica, o santo viveu por volta dos séculos 12 e 13, era filho de um comerciante rico e de uma senhora de família nobre. Quando jovem, esbanjava o dinheiro da família em ostentações, além de ser muito sagaz, pois, durante uma guerra entre sua cidade e a cidade de Perugia, Francisco decidiu que queria entrar para a guerra, mas foi impedido por uma enfermidade. Durante essa doença, Francisco ouviu uma voz divina dizendo: “sirva ao amor e ao servo”. A partir daí, ele resolveu vender os seus bens e fazer visitas em hospitais, servindo aos doentes.
A relação do santo com os animais e a natureza era bem íntima, segundo relatos da Fé Católica, Francisco chamava o Sol de irmão e a Lua de irmã e respeitava imensamente todos os animais, não deixando que os machucassem e que tivessem o direito de viver livremente na natureza. Há diversas lendas nas quais o patrono é relacionado com os animais, onde, segundo elas, dizia-se que ele fosse capaz até de falar com os bichos. A mais famosa das lendas é a do lobo que aterrorizava a cidade de Gubbio, também na Itália, e que Francisco, em uma de suas viagens, conseguiu falar com lobo e, a partir de então, ele se tornou amigo da comunidade.
Para os interessados em darem continuidade ao trabalho de Francisco de Assis na comunidade, a entidade são-joanense, Sociedade Protetora de Animais, atua em prol do tratamento e abrigo de animais carentes pela cidade. A ONG não recebe ajuda governamental e se mantém mediante doações de pessoas físicas. Segundo a voluntária, Fernanda Almeida, a entidade está com 90 cães abrigados atualmente: “esses cães estão nos abrigos porque não conseguimos a adoção, eles são os cães idosos e amputados, as pessoas não adotam e também não contribuem. Nós precisamos de ração e mantimentos que, muitas vezes, não dá para todos os abrigados”, contou. Almeida disse que não só animais domésticos são tratados por eles e que animais como: cavalos, porcos, galos, tucanos, dentre outros, também já foram cuidados pela organização. Todos com um preço de custo baixo que é revertido totalmente para os cuidados e mantimentos necessários dos animais.
Quem estiver interessado em ser voluntário da Sociedade, fazendo os trabalhos de banho, limpeza, passeio e oferecendo o próprio lar como um lar temporário aos bichos, além de doações, adoções e marcar tratamentos para animais, pode entrar em contato com a página do facebook da ONG, ou pelo endereço comercial: Rua Delegado José Lima, 430, Guarda-Mor. Os atendimentos são feitos apenas pelas duas alternativas citadas, uma vez que a entidade não tem telefone fixo.
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